Há alguns dias na Comunidade da Plataforma Caleidoscópio tivemos um encontro com a Ana Borba e ela falou uma frase que ficou marcada em minha alma: “O LIXO É UM ERRO DE DESIGN”!
Alguns dias após esse encontro realizamos uma visita em um aterro de uma cidadezinha, onde tirei algumas fotos e começamos um diálogo para construção de um projeto educativo, coletivo e colaborativo … muitos e muitos passos queremos ainda dar nesse processo de construção, espero que seja possível fazer esse trabalho acontecer e irmos resolvendo esse ERRO de design juntos.
Passado mais alguns dias recebi uma reportagem de outro canto do Brasil, em que a situação era ainda mais precária. Um lugar em que todo o resíduo da cidade ainda é depositado em uma enorme lixeira sem nenhum tipo de tratamento.
Essas situações me leva a uma pergunta:
O que estamos INCLUINDO ou EXCLUINDO das pautas da NOSSA sociedade?
Acredito que o meu diálogo amanhã no Prêmio Impactos Positivos, irá rodar um pouco sobre isso… o que estamos incluindo e excluindo dos nossos processos? Como incluir de verdade no ESG novas formas de ver o ambiental, o social e a governança. Ou como se diz na Fluxonomia 4D como incluir a Cultura, afinal será que não precisamos pensar na cultura?
Eu penso que a Cultura precisa sim entrar na pauta, da arte à cultura organizacional ou a forma como pensamos o Bem Comum.
Os sentimentos e percepções que essas perguntas me remetem e o que a frase da Ana Borba me faz pensar é uma convergência para um ponto…. O PROCESSO ESTÁ ERRADO. Não será suficiente, resolver os problemas finais somente, sejam eles ambientais ou sociais sem ir a fundo nos processos. Sem construirmos novas ferramentas e novas formas de fazer.
Por fim, percebo que é isso que venho tentando e construindo coletivamente NOVOS PROCESSOS. Para que futuros desejáveis ocorram é necessário novos processos. Onde venho experimentando o NOVO, nas relações com as mais diversas comunidades, no Jogo da Colaboração, no Festival Regeneração, na Plataforma Caleidoscópio, na Feira do Bem, no Jovens no Centro, nas mentorias e consultorias e na minha própria vida de pesquisa itinerante.
